SUS: Descaso com a Saúde Pública
Governo não investe o necessário e milhares ainda morrem nas emergências de hospitais de todo o Brasil
Dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) apontam que cerca de R$ 10 bilhões deixaram de ser investidos no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2014. Foram antecipados R$ 108, 3 bilhões e utilizados R$ 99,2 bilhões.
Quem paga pela crise (ou roubalheira) na saúde?
O pobre trabalhador, o empregado que acorda cedo e precisa ir trabalhar, a dona de casa, a costureira da fábrica da esquina, ou seja, todo mundo que é humilde. Quando essas pessoas não se sentem bem, procuram auxílio médico, são mal atendidos e, muitas vez, morrem em alguma fila de espera por aí. Vai ver se isso acontece com a família da Dilma…
A médica Letícia Hastenreiter aponta um cálculo apresentado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), onde cerca de R$ 42,2 bilhões deixaram de ser investidos em obras de melhoria da saúde pública no Brasil em 12 anos. “O estudo do CFM informa que seria possível construir 110 mil Unidades Básicas de Saúde, edificar 33 mil Unidades de Pronto Atendimento (UPA) ou aumentar em quase 900 o número de hospitais públicos de médio porte”.
Além da saúde, a área da educação no país também está jogada as traças. O corte de R$ 7 bilhões provavelmente vai virar ajuda de custo para deputados, senadores e demais ‘governantes’.
Precisamos de investimentos e não de cortes!
Os ajustes fiscais do governo reduzem orçamentos e atitudes como essa atingem diretamente os mais pobres. O caos da saúde que já era enorme, pode se multiplicar. A falta de professores nas escolas públicas tende a crescer. E os impostos, como sempre, continuam a aumentar. Não podemos aceitar que nos tirem aquilo que é nosso por direito. Saúde e educação devem ser a prioridade de qualquer governo!
Fonte: PSTU