Professores nos EUA protestam por investimentos na educação pública e aumento salarial
Nos estados de Kentucky e Oklahoma, nos Estados Unidos, milhares de professores protestam por melhorias na educação pública. A categoria denuncia o congelamento dos orçamentos para as escolas e reivindicam aumento salarial.
Este dia de hoje engrossa um movimento que vem ganhando força no país há cerca de um mês, com a vitoriosa mobilização em massa dos professores do estado da Virgínia Ocidental. Esses professores, após nove dias de greve, pressionaram o governo e obtiveram um aumento salarial de 5%. O primeiro em 4 anos.
A conquista influenciou uma onda de protestos em outros estados, incluindo, além de Kentucky e Oklahoma, Arizona e outros como Wisconsin, Pensilvânia e Nova Jersey.
Em Kentucky, espera-se que os protestos reúnam cerca de 30 mil professores, em frente ao Parlamento local, contra o projeto que modificará as condições de aposentadoria e e por mais investimentos para as escolas públicas.
Segundo algumas informações da imprensa local, mais de 200 distritos escolares de um total de 500 do estado paralisaram as atividades neste processo.
Sucateamento da educação
Em Oklahoma e outros estados, o corte no orçamento da educação já mostra duras consequências com falta de livros e materiais escolares, e precarização das instalações, como falha no sistema de calefação no período de frio, por exemplo.
Com isso, diversos distritos escolares têm reduzido a semana escolar por falta de recursos.
Luta internacional
No Brasil, a mobilização de milhares de professores e servidores municipais de São Paulo derrubou o projeto SampaPrev, que visava confiscar até 19% dos salários como parte de uma reforma previdenciária imposta pelo prefeito João Doria (PSDB).
Depois de 20 dias em greve, o PL foi congelado por 120 dias e os trabalhadores ameaçam iniciar uma nova greve caso a Câmara Municipal retome a pauta.
Em outros estados, como Minas Gerais, Rio Grande do Norte e Amazonas, os professores das redes estaduais também estão em luta, com paralisação há vários dias.
A CSP-Conlutas é solidária com os professores em luta pela educação pública e por condições de trabalho adequadas no mundo inteiro. Unidos somos mais fortes.
Fonte: CSP-Conlutas