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Neonazistas mostram a cara nos Estados Unidos

Manifestações da ultradireita provocam confrontos e morte em Charlottesville, Virgínia

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A ultradireita norte-americana saiu da toca ao promover manifestações em Charlottesville, estado da Virgínia, nos Estados Unidos. Na sexta-feira (11), tochas acesas (utilizadas pela Ku Klux Klan no passado para aterrorizar e incendiar negros e suas casas) foram exibidas, assim como fuzis e pistolas. Convocado às escondidas para evitar contraofensivas, o ato reuniu grupos que defendem o nazismo, o racismo e que são contra imigrantes, judeus e homossexuais.

No dia seguinte, uma nova manifestação dos supremacistas teve reação por parte de grupos de esquerda e antirracistas e o conflito se tornou inevitável. Infelizmente, a ativista Heather Hayer morreu atropelada por um ultradireitista, que feriu outras dezenas de pessoas. A partir daí, manifestações contra os supremacistas pipocaram em várias cidades americanas.

Não há alternativa: para barrar as investidas neonazistas, é preciso que os trabalhadores e suas organizações exerçam sua autodefesa.

220817-neonazistas-02Bolsonaro faz coro com eles
No Brasil, o pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro tenta ser a cara da ultradireita, ao atacar mulheres, negros, LGBTs e as lutas dos trabalhadores.

O ex-militar tem conseguido relativo apoio nas pesquisas, mas isso é o resultado da profunda decepção dos brasileiros com o PT, PSDB, PMDB e todos os partidos que comandam a política nacional. Bolsonaro, aliás, não condenou publicamente os atos neonazistas nos Estados Unidos. Por que será, hein?

 

 

Fonte: sindmetalsjc.org.br

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