Empresa que estiver em crise poderá cortar até 15% do valor total das remunerações de seus funcionários

Com o apoio de centrais sindicais como a CUT e a Força Sindical, a presidente Dilma Rousseff assinou mais uma Medida Provisória (MP) que fortalece os ataques aos direitos dos trabalhadores. No começo da semana, foi reforçada a criação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), cujas regras valerão até o ano que vem.

O PPE prejudicará consideravelmente a vida dos trabalhadores, pois permitirá a redução de salários que, na maioria das vezes, já são baixos.

PPE não garantirá o seu emprego

Diferente do que se comenta, será bem mais fácil mandarem o trabalhador embora. O objetivo do programa é fazer com que o lucro dos empresários aumente. O elo entre empresa e funcionário será garantido apenas pelo prazo de um terço do período de adesão ao plano. Na prática, significa que a firma pode poupar recursos por um ano e após esse período demitir os empregados.

CUT e Força Sindical não defendem o trabalhador

Mais uma vez, a CUT e a Força Sindical se mostraram pouco interessadas em ajudar os trabalhadores. O PPE teve total apoio dessas centrais sindicais que, praticamente, defendem a ideia de entregarmos nossos direitos para salvar o país de uma crise que não criamos.

Não podemos aceitar tantas barbáries

A cada dia que passa, mais um ataque é feito aos trabalhadores. Já acompanhamos a criação das MPs 664 e 665, do PL das Terceirizações e da nova fórmula para a aposentadoria. Agora, a pauta é a redução dos salários. Até quando tentarão nos fazer de fantoches?

Não podemos nos calar diante de tantos absurdos. É preciso lutar contra tudo o que está sendo feito para prejudicar a classe trabalhadora!

Fonte: CSP-Conlutas