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Chega de mentiras! Neste 1º de abril vamos às ruas com ousadia e coragem

Basta de Dilma, desse Congresso, do PMDB, PSDB e demais alternativas de direita!

Reunida nesta última quarta-feira (23), a SEN (Secretaria Executiva Nacional) da CSP-Conlutas aprovou reafirmar a orien­tação política pela construção de um terceiro campo que se contraponha ao setor governis­ta de Dilma-PT e à oposição de direita de Te­mer e Cunha-PMDB e de Aécio e Serra-PSBD.

E, diante do agravamento da crise política e econômica em que se encontra o país, a Cen­tral decidiu que, juntamente com o Espaço de Unidade de Ação, intensificará as ações do dia 1º de abril. É necessário que façamos deste um grande dia de lutas em todo o país. Em diver­sas capitais, além de iniciativas por categorias, como assembleias, atos e paralisações, estão sendo organizados atos unificados.

Saídas apresentadas não resolvem crise

Vamos deixar claro que não existem apenas dois blocos polarizados neste momento político.

A saída proposta pela oposição de direita, que defende o impeachment, significa tirar Dil­ma e entregar o poder a Michel Temer ou ao pre­sidente da Câmara, nesse momento o corrupto Eduardo Cunha, por isso não resolve nem a crise econômica, nem a política, muito menos a cor­rupção, uma vez que atuam juntos nessa área.

Já os governistas, sob o argumento de que há um golpe da direita, defendem a perma­nência do governo responsável pelos brutais ataques que nosso povo vem sofrendo e que, em meio ao agravamento da crise, sinaliza ainda mais para os grandes empresários o seu compromisso com o grande capital e contra a classe trabalhadora.

Alguns exemplos são a aprovação da lei antiterrorismo, sancionada pelo governo Dil­ma, e a proposta de ajuste fiscal que contém um brutal ataque ao funcionalismo público das três esferas com redução de direitos, corte de reajuste salarial e até demissões. Ou seja, que golpe é esse da direita se já estamos so­frendo tantos golpes contra os trabalhadores e os pobres desse país?

Para derrotar essa política precisamos unir os trabalhadores, a juventude e todo o povo po­bre, e construir uma greve geral no país. A CUT tem que romper o apoio à Dilma e a Força Sin­dical tem que parar de apoiar o PSDB de Aécio e de Alckmin e, as duas, virem conosco nessa luta.

E chega de fazer atos para blindar o gover­no e Lula, como vem fazendo as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. A classe trabalha­dora e os setores médios da sociedade já rom­peram com esse governo.

Há um polo alternativo para o qual nem Dilma-PT, nem a oposição de direita de Temer, Cunha e Renan-PMDB e Aécio e Serra-PSBB representam! O que queremos é uma alternativa dos trabalhadores, da juventude e do povo pobre!

Fonte: Boletim da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas
De 24 de março a 13 de abril de 2015

>> Clique aqui para ver o boletim na íntegra

 

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