Centrais Sindicais definem data da Greve Geral para o dia 30 de junho!
Série de ações e Dia Nacional de Mobilização fazem o esquenta para o dia 30
Na manhã desta segunda-feira (5), na sede da Nova Central Sindical (NCST), em São Paulo, as Centrais Sindicais se reuniram para definir o próximo período de lutas para derrubar as reformas trabalhistas e da Previdência e o governo Temer.
Representaram a CSP-Conlutas os dirigentes membros da Secretaria Executiva Nacional da Central, Atnágoras Lopes, Luiz Carlos Prates, o Mancha, Magno Carvalho e Mauro Puerro.
A data da Greve Geral ficou marcada para o dia 30 de junho. Além disso, ficou definido que nova reunião acontece neste próximo dia 7, no Dieese, e a realização de um Dia Nacional de Mobilização que acontecerá no dia 20 de junho, com panfletagem a ser realizada no mesmo dia, no período da manhã.
De 6 a 23 de junho, plenárias estaduais serão organizadas também para discutir a organização desta luta com as categorias e representantes das Centrais. As Assembleias também ocorrerão neste período, para que as diversas categorias referendem a data marcada para a Greve Geral.
Para Mancha, a necessidade de mantermos a mobilização diante da instabilidade política é mais do que necessária, e que o modo como ainda seguem tramitando os ataques aos trabalhadores no Congresso Nacional, nos exige organização de luta antes mesmo desta nova Greve Geral. “Existe um aprofundamento da crise política, temos uma situação do imponderável. Não sabemos o que acontece agora ou amanhã. Por outro lado, existe acordo entre setores patronais e a imprensa de que é necessário concretizar estas reformas. Independentemente de quem assume o plantão no governo, a tendência é que sigam com a agenda. Amanhã temos votação sobre a reforma trabalhista no CAE [Comissão de Assuntos Econômicos], temos mais duas comissões, mas o que fato é que a batalha nesse terreno continua. É necessário terminar este semestre numa posição de mobilização para fazermos algo superior à greve geral do dia 28”, destacou em reunião.
Apesar de as Centrais determinarem Greve de 24 horas, Mancha defendeu que “uma Greve Geral de 48 horas seria a melhor decisão para a mobilização”, relembrando que “em 89 começou assim, com um primeiro dia muito importante e que ganhou ainda mais força em seu segundo dia”. Como não houve consenso entre as demais Centrais, a CSP-Conlutas acordou com a data definida.
Uma nova reunião está agendada para esta quarta-feira (7), no Dieese, em São Paulo. Um jornal unitário será produzido e distribuído no dia Nacional de Mobilização, do dia 20 de junho, e plenárias, assembleias e reuniões acontecerão em todo o País no período de 6 a 23 de junho.
As Centrais divulgaram nota conjunta que detalha a agenda de mobilização para a preparação do dia 30 de junho. Leia o texto completo abaixo:
As Centrais Sindicais convocam a classe trabalhadora para um calendário de luta e nova GREVE GERAL dia 30 de junho.
As centrais sindicais, (CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor), convocam todas as suas bases para o calendário de luta e indicam uma nova GREVE GERAL dia 30 de junho.
As centrais sindicais irão colocar força total na mobilização da greve em defesa dos direitos sociais e trabalhistas, contra as reformas trabalhista e previdenciária, contra a terceirização indiscriminada e pelo #ForaTemer.
Dentro do calendário de luta, as centrais também convocam para o dia 20 de junho – O Esquenta Greve Geral, um dia de mobilização nacional pela convocação da greve geral.
Ficou definido também a produção de jornal unificado para a ampla mobilização da sociedade. E ficou agendada nova reunião para organização da greve geral para o dia 07 de junho de 2017, às 10h na sede do DIEESE.
Agenda
– 06 a 23 de junho: Convocação de plenárias, assembleias e reuniões, em todo o Brasil, para a construção da GREVE GERAL.
– Dia 20 de junho: Esquenta greve geral com atos e panfletagens das centrais sindicais;
– 30 de junho: GREVE GERAL.
Assinam as Centrais:
CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical, CSB e A Pública- Central do Servidor
Fonte: CSP Conlutas