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Após três meses de protestos, Chile anuncia reformas no sistema de aposentadorias

Presidente Sebastián Piñera, principal alvo das manifestações, afirma que projeto vai melhorar condições dos aposentados

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, anunciou na noite dessa quarta-feira (15) que seu governo vai reformar o sistema de aposentadorias chileno. O anúncio vem após as jornadas massivas de protestos que acontecem desde outubro por todo o país contra o governo neoliberal de Piñera.

Anúncio vem após as jornadas massivas de protestos que acontecem desde outubro por todo o país contra o governo neoliberal de Piñera / Foto: Reprodução
Anúncio vem após as jornadas massivas de protestos que acontecem desde outubro por todo o país contra o governo neoliberal de Piñera / Foto: Reprodução

“Esta semana enviaremos ao Congresso um projeto de lei que melhora as aposentadorias de todos os aposentados chilenos, especialmente as mulheres, a classe média e os idosos com forte dependência”, disse o mandatário.

A iniciativa estabelece um aporte de 3%, de maneira adicional e gradual, pago pelo empregador. Além disso, o presidente disse que haverá um fundo coletivo que financiará outros 3%, a cargo das empresas e do Estado.

No total, a medida implicará em 6% de cotização adicional que serão administrados por uma entidade pública e autônoma, segundo Piñera.

Essa iniciativa de reforma se soma à aprovada pelo Congresso chileno em dezembro passado, que estabeleceu aumentos de até 50% na renda dos idosos aposentados.

Hoje, o regime privado de aposentadorias chileno entrega para a maioria dos clientes pensões inferiores ao valor do salário mínimo no país. Segundo números do Banco Central, mais de 60% dos usuários já aposentados recebem menos de 120 mil pesos (dois terços de um salário mínimo, e equivalente a R$ 600). O salário médio dos usuários do sistema é de 575 mil pesos (quase R$ 3 mil).

 

*Com teleSur
Fonte: Brasil de Fato

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