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Em debate, candidatos aprovam redução de direitos trabalhistas

Presidenciáveis mostram quem realmente são no primeiro debate da Band

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O primeiro debate na televisão com os candidatos à Presidência da República deixou claro: nenhum deles irá governar em benefício dos trabalhadores, caso seja eleito. Pelo contrário, os participantes do programa realizado pela TV Band, na quinta-feira (9), sinalizaram que irão manter ou até mesmo aprofundar os ataques realizados por Michel Temer (MDB).

A reforma trabalhista, que retirou direitos dos trabalhadores, é apoiada pela maioria dos presidenciáveis.  Apesar de significar a precarização do trabalho, Geraldo Alckmin (PSDB) se declarou favorável à medida. “Foi um avanço para o país”, disse o candidato. Ciro Gomes (PDT) até criticou a nova lei, porém, não descartou implementar sua própria versão da reforma trabalhista.

Reforma da Previdência
Deixada de molho pelo governo devido à rejeição na sociedade em ano eleitoral, a reforma da Previdência encontra apoio entre os candidatos. Marina Silva (Rede) defendeu a velha ladainha de que mexer na aposentadoria do povo fará o Brasil crescer.

Emprego
Coube a Jair Bolsonaro (PSL) a grande pérola da noite. O candidato voltou a afirmar que para gerar emprego é necessário acabar com os direitos trabalhistas. Ele também disse que a absurda diferença salarial entre homens e mulheres existente no Brasil não é da conta do presidente. “Os nomes podem até mudar, mas as propostas continuam privilegiando os patrões. É preciso dizer não às candidaturas que estão aí e construir uma alternativa dos trabalhadores”, afirma o vice-presidente do Sindicato, Renato Almeida.

Antidemocrático
O debate realizado pela TV Band contou com apenas oito dos 13 candidatos à Presidência da República. A emissora agiu de forma antidemocrática e impediu que a população conhecesse todos os presidenciáveis e suas propostas. A falta de democracia deverá ser mantida nos demais debates e no horário eleitoral gratuito. A diferença no tempo de TV é absurda. Geraldo Alckmin (PSDB) ficará com a maior fatia: 3 minutos e 33 segundos por bloco. Já Vera (PSTU) ficará com 2 segundos.

 

Fonte: sindmetalsjc.org.br

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