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A luta contra reforma da Previdência não deve se misturar com a defesa de Lula!

A tarefa dos movimentos sociais segue sendo a necessidade de parar o Brasil, caso Temer e esse Congresso cheio de corruptos insistam em votar a Reforma da Previdência e, para nós da CSP-Conlutas, nessa luta não cabe a defesa de Lula. Simples assim.

Nossa unidade é decisiva para que construamos uma nova e poderosa Greve Geral e, assim, possamos enterrar de vez esse ataque a nossa aposentadoria. Os trabalhadores de nosso país já comprovaram sua disposição de luta e resistência contra os ataques do governo e dos patrões.  Tanto é assim que tivemos o ano de 2017 atravessado por uma enorme mobilização de mulheres trabalhadoras, no último 8 de março; a maior Greve Geral dos últimos tempos, em 28 de abril; um “Ocupa Brasília”, que levou mais de 100 mil pessoas à capital federal. Só não tivemos uma nova Greve Geral por culpa do desmonte feito pela cúpula das maiores Centrais Sindicais.

Para colocarmos novamente em marcha a nossa luta e a nossa resistência é preciso convocar unitariamente a nova Greve Geral e, para isso, é decisivo que mantenhamos como nosso centro a luta contra os ataques à Previdência pública, agregando a defesa da revogação da Reforma Trabalhista e a exigência de emprego para todos. Além disso, um bom combate nas ruas que nos permita botar pra “Fora Temer e todos os corruptos do Congresso Nacional”.

Reafirmamos essas ideias e bandeiras políticas por entender que em nossas tarefas e desafios comuns não cabe, aliás, não é nossa tarefa e nem do conjunto de nossa classe, a defesa Lula.

A luta contra Reforma da Previdência não deve se misturar com a defesa de Lula! Tentar impor a defesa da candidatura petista para as eleições desse ano, como faz agora a direção da CUT, não só não contribui com a Greve Geral, como impede a necessária unidade de nossa classe para enterrar de vez essa reforma.

Insistimos no chamado ao conjunto das Centrais Sindicais e demais organizações do movimento sindical, popular e estudantil para que, desde já, realizemos atividades comuns de preparação da Greve Geral contra a Reforma da Previdência em todas as cidades, estados e regiões. Essa é a tarefa que nos cabe. É isso que nossa classe e a atual realidade nos exige.

Por Atnágoras Lopes
Sec. Exec. Nacional da CSP-Conlutas

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