Nos quatro dias de evento, a cidade de Sumaré ficou pequena para os debates que envolveram trabalhadores de diversos lugares do Brasil e do mundo

De sotaques e lutadores o 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas estava cheio. Entre os dias quatro e sete de junho trabalhadores de diferentes cidades, estados e países se encontraram em Sumaré, São Paulo, para debater diversos pontos que envolvem a classe trabalhadora.

Foram quase três mil pessoas de 24 estados e Distrito Federal, além de representantes de países como o Haiti, o Egito e a Palestina que discutiram e aprovaram resoluções voltadas ao fortalecimento das lutas contra o ajuste fiscal e a retirada de direitos dos trabalhadores. Entre as decisões postas em votação, a construção de uma greve geral contra o governo Dilma foi aprovada.

Passaram pela mesa do auditório principal nomes como Zé Maria, do PSTU, Luciana Genro, do Psol, Atnágoras Lopes, membro da direção da CSP-Conlutas, entre outros. Amanda Gurgel, vereadora do PSTU em Natal, também estava presente e fez o lançamento do livro “A quem serve a crise da Educação brasileira? Uma análise da realidade educacional no Brasil e no RN”, junto com o pesquisador do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE), Nazareno Godeiro.

Com representantes de diversos segmentos de trabalhadores, a CSP-Conlutas se firma como a principal central sindical de oposição ao governo. O Sindicato dos Comerciários de Passo Fundo e Região se orgulha em fazer parte desta família.